sexta-feira, 12 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

N, de não me deixes


Quando não te tinha, só pensava como te voltar a ter. Era insuportável passar por ti e não te poder dizer nada, nem uma palavra sequer.
Era frustrante alimentar algo que eu tinha criado, mesmo contra o meu desejo.
Agora que te tenho, quero que nunca me abandones como eu fiz; quero que nunca me deixes, como eu te deixei; quero que me queiras como eu te quero.
Como quando toco uma corda da guitarra, sai um som, quero que sejas o som que o meu coração escuta.
Não me deixes, nunca!

domingo, 31 de outubro de 2010

A, de Amor

(a, de amor)
Nunca queremos desiludir ninguém, muito menos ficar presos a nada. Nunca queremos tomar decisões difíceis e muito menos pensar nelas ou sentir culpa. Nunca queremos complicações e muito menos escolhas das quais o nosso futuro depende.
Quando desiludimos alguém não é algo que passe com um estalar de dedos, antes fosse. É algo que carregamos durante muito tempo.
Quando nos esquecemos das outras pessoas e pensamos em nós mesmos apenas é repugnante, mas admitamos, é normal. Uma das características mais evidentes dos humanos é o egoísmo; a única coisa que o consegue contrariar é o amor. Algo tão subjectivo e indefinido. Cada pessoa sente-o de maneira diferente e a maneira como eu o sinto é diferente de todas as maneiras possíveis e imaginárias. É algo inexplicável, incompreensível e imparável.

Chuva


A chuva cai, lá fora. É ensurdecedor o barulho das gotas a cair no chão. Como algo tão pequeno pode fazer tanto barulho?
Conheço um caso idêntico - tu.
Como é que, tão pequena que és, podes mexer tanto comigo?
Muitas coisas na Natureza não têm resposta, porém, esta tem: tu és a resposta!
Não me interessa se és pequena ou não. Eu gosto de ti, no matter how you are!